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sábado, 19 de novembro de 2011

Castidade no namoro é um bom teste para o matrimônio, afirma o Papa


O Papa Bento XVI aconselha os jovens a manter “a castidade dos gestos e das palavras” durante o período do namoro para preparar o casamento.
Na mensagem de Bento XVI, dedicada a todas as formas de “amor”, se explica aos jovens que “aprender a amar como casal é um caminho maravilhoso, mas precisa de uma aprendizagem trabalhosa”.
O Papa acrescenta que “o período do namoro, fundamental para construir o casamento, é um tempo de espera e de preparação, em que é preciso viver na castidade dos gestos e das palavras”.
Segundo Bento XVI, a castidade permite “amadurecer no amor e ajuda a exercitar o autocontrole, a desenvolver o respeito pelo outro, que são características do verdadeiro amor que não busca em primeiro lugar a própria satisfação nem o próprio bem-estar”.
“A castidade é uma troca necessária para se preparar e fundar o próprio amor no matrimônio. O amor do homem e da mulher e a origem da família humana e do casal formado pelo homem e pela mulher tem seu fundamento no desenho originário de Deus”.
Além disso, o Papa disse aos jovens que, na hora de preparar seu casamento, não façam caso do “preconceito divulgado” que alega que o cristianismo, “com seus mandamentos e suas proibições, põe obstáculos à alegria do amor e impede desfrutar plenamente aquela felicidade que o homem e a mulher buscam em seu recíproco amor”.
“Aprender a se amar como casal é um caminho maravilhoso, que, no entanto, exige uma prova comprometedora”, afirmou Bento XVI. Disse também que, a despeito de eventuais “carências afetivas ou desilusões sentimentais”, não se deve duvidar de que “o amor seja possível”.
O Papa explica também que, se “o casamento cristão é uma verdadeira e autêntica vocação na Igreja”, também se deve estar preparado para dizer “sim se Deus os chamar para a vida consagrada”.
Outro tipo de amor para o Papa é “o da vida cotidiana, com suas múltiplas relações”, no qual pede aos jovens que cultivem seus próprios talentos, “não só para conquistar uma posição social, mas também para ajudar os demais a crescer”, e que desenvolvam suas capacidades, “não só para serem mais competitivos e produtivos, mas para serem testemunhas da caridade”.
O Pontífice convida os jovens a “renunciar com alegria” a algumas diversões e a aceitar “de boa vontade os sacrifícios necessários”. O Papa também os aconselha a imitar a vida dos santos, “que são o canal e o reflexo deste amor original”, e cita a obra de Madre Teresa de Calcutá, que reconheceu “o rosto desfigurado, sedento de amor, no rosto dos mais pobres entre os pobres”.

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