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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O orgulho. Origem de todos os males


“Nunca permitais que o orgulho domine o teu espírito ou tuas palavras, porque ele é a origem de todo o mal” (Tb 4,14). Santo Atanásio afirma explicitamente: “ o grande remédio para a salvação da alma é a humildade, com efeito satanás não caiu na formicação, adultério ou roubo, mas foi o seu orgulho que o precipitou ao fundo do inferno, porque ele falou assim”Eu subirei a colocarei meu trono diante de Deus e serei semelhante ao altíssimo (Is 14,14), e é por essas palavras que ele caiu e que o fogo eterno se tornou sua sorte e sua herança”. Santo Agostinho dizia: “O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios”.

Orgulho é o primeiro dos pecados capitais. O orgulho é também o mais terrível em suas consequências. O orgulho é a matéria prima, o ingrediente básico para os outros pecados. Hugo Victor; “Um mestre Cristão medieval comparou o orgulho ao sentimento que levaria um riacho a desejar desligar-se da fonte que abastece e ter vida própria; ou a um raio de luz a desejar romper sua ligação como sol e brilhar sozinho”. Segundo o Catecismo da Igreja Católica no parágrafo nº 1866 vai nos dizer: “Os vícios podem ser classificados segundo as virtudes que contrária, ou ainda ligados aos pecados capitais que a experiência cristã distinguiu, segundo João Cassiano e São Gregório Magno são chamados capitais porque geram outros vícios. São Orgulho, avareza, inveja, íra, a impureza, a gula, a preguiça, ou acídia”.

Analisemos alguns conceitos de orgulho:
Presunção é o orgulho no saber;
o preconceito é o orgulho nas concepções;
o desprezo é o orgulho no entendimento;
a vaidade e o orgulho do que se imagina ser;
a inveja é o orgulho perante as vitorias alheias,
a falsa modéstia é o orgulho da humildade artificial;
a prepotência é o orgulho de poder.
Há também dois degraus no orgulho: um, que nos aprovamos a nós próprios. O outro, em que não podemos aceitar-nos. Estes provavelmente é o mais requintado. É interessante notar ;que muitos que tem um orgulho, que os leva a ocultar os seus combates; e apenas consiste em mostrar-se vitoriosos. Isto nos lembra a parábola do publicano e o fariseu.
O fariseu com seu orgulho dizia: “ Graças te dou, ò Deus porque não sou como os demais homens; ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago dízimo de todos os meus lucros” (Lc 18,11-12). Santo Agostinho escreveu: “Que o orgulho não é grandeza e sim inchaço; e o que está inchando parece ser grande. Mas, não é saudável ficar orgulhoso com o conhecimento é ficar cego com a luz”. Santa Tereza dizia: “ Grande verdade é que nada de bom procede de nós, a não ser a miséria de ser nada. Quem não entende isso, anda na mentira”.
O Padre Antonio Vieira a respeito do orgulho vai nos dizer: “ os homens, com suas mãos e perversas cobiças, vem a ser como os peixes, que se comem uns aos outros. E os grandes comem os pequenos” No dicionário a palavra orgulho tem o significado: “ Um conceito exagerado que alguém faz de si mesmo” Que nós possamos reconhecer nossas misérias e dizer como está escrito no livro dos salmos: “Eu, porém, sou um verme, não sou um homem” (Sl 21,7). Coloca a tua boca no pó; talvez haverá uma chance (Lm 3,29).
postado por:
Ir.Trovão

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