“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a
sociedade, que muitos
regimes anticristãos a têm proibido
expressamente. Isto nos deve dizer algo.
Como é possível que agora, homens
que se dizem de Igreja desprezem seu
significado e se neguem a usá-la?”
Hoje em dia são poucas as ocasiões em
que podemos admirar um sacerdote
vestindo sua batina. O uso da batina, uma
tradição que remonta
a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido
e às vezes até desprezado na
Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer
que a batina perdeu sua utilidade,
se não que a indisciplina e o relaxamento dos
costumes entre o clero em
geral é uma triste realidade.
A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do
século V com o propósito de
dar aos seus sacerdotes um modo de vestir
sério, simples e austero.
Recolhendo, guardando esta tradição, o
Código de Direito Canônico
impõe o hábito eclesiástico a todos os
sacerdotes.
Contra o ensinamento perene da Igreja está
a opinião de círculos inimigos
da Tradição que tratam de nos fazer acreditar
que o hábito não faz o
monge, que o sacerdócio se leva dentro, que
o vestir é o de menos e que
o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.
Sem dúvida a experiência mostra o contrário,
porque quando há mais de
1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este
assunto foi porque era e
continua sendo importante, já que ela não se
preocupa com ninharias.
Em Não resta dúvida de que os símbolos nos
rodeiam por todas as
partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes…
Um dos que mais
influencia é o uniforme. Um policial, um guardião
, é necessário que atue,
detenha, dê multas, etc. Sua simples presença
influi nos demais:
conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso,
segundo sejam as intenções
e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos
rodeiam. Desperta o
sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar,
nem sequer abrir os lábios.
Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao
que tem a consciência pesada
avisa, ao que vive longe de Deus produz
arrependimento.
As relações da alma com Deus não são exclusivas
do templo. Muita, muitíssima
gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas,
que melhor maneira de lhes
levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes
ver um sacerdote consagrado
vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a
dessacralização e seus
devastadores efeitos. Os modernistas clamam
contra o suposto triunfalismo,
tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia,
as tradições de sempre e
depois se queixam de seminários vazios; de
falta de vocações. Apagam o
fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o
“desbatinamento” ou
“desembatinação” leva à dessacralização.
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