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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PORQUE USAR BATINA?



“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a 
sociedade, que muitos
 regimes anticristãos a têm proibido
 expressamente. Isto nos deve dizer algo.
 Como é possível que agora, homens 
que se dizem de Igreja desprezem seu
 significado e se neguem a usá-la?”



Hoje em dia são poucas as ocasiões em 
que podemos admirar um sacerdote
 vestindo sua batina. O uso da batina, uma
 tradição que remonta 
a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido
 e às vezes até desprezado na 
Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer
 que a batina perdeu sua utilidade,
 se não que a indisciplina e o relaxamento dos
 costumes entre o clero em
 geral é uma triste realidade.



A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do
 século V com o propósito de
 dar aos seus sacerdotes um modo de vestir 
sério, simples e austero. 
Recolhendo, guardando esta tradição, o
 Código de Direito Canônico
 impõe o hábito eclesiástico a todos os
 sacerdotes.



Contra o ensinamento perene da Igreja está
 a opinião de círculos inimigos
 da Tradição que tratam de nos fazer acreditar
 que o hábito não faz o 
monge, que o sacerdócio se leva dentro, que 
o vestir é o de menos e que 
o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.



Sem dúvida a experiência mostra o contrário,
 porque quando há mais de
 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este
 assunto foi porque era e
 continua sendo importante, já que ela não se
 preocupa com ninharias.



Em Não resta dúvida de que os símbolos nos
 rodeiam por todas as 
partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes…
 Um dos que mais 
influencia é o uniforme. Um policial, um guardião
, é necessário que atue,
 detenha, dê multas, etc. Sua simples presença
 influi nos demais: 
conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso,
 segundo sejam as intenções 
e conduta dos cidadãos.



Uma batina sempre suscita algo nos que nos
 rodeiam. Desperta o
 sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, 
nem sequer abrir os lábios. 
Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao
 que tem a consciência pesada 
avisa, ao que vive longe de Deus produz 
arrependimento.



As relações da alma com Deus não são exclusivas
 do templo. Muita, muitíssima
 gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas,
 que melhor maneira de lhes
 levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes
 ver um sacerdote consagrado
 vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a
 dessacralização e seus 
devastadores efeitos. Os modernistas clamam
 contra o suposto triunfalismo,
 tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, 
as tradições de sempre e
 depois se queixam de seminários vazios; de
 falta de vocações. Apagam o 
fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o
 “desbatinamento” ou
 “desembatinação” leva à dessacralização.

FONT:

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