A tiara (reino triplo ou triregnum) é o mais célebre dentre os adornos externos eclesiásticos, símbolo principal do papado. Chapéu extra-litúrgico em uso (pela última vez no pontificado de Paulo VI), apenas nas grandes solenidades e um tempo nas procissões, representa a dignidade do Sumo Pontífice na sua vestimenta dupla de chefe supremo da Igreja e de soberano do Estado pontifício, enquanto as chaves simbolizam a jurisdição.
Por tal motivo, na morte de um Papa se representava o instrumento da Igreja apenas com a tiara, sem as chaves. Há uma origem comum da mitra, semelhante ao chapéu frigio, usado na corte persa, transformada depois no célebre objeto do imperador de Bizancio. Parece ser usada desde o tempo do papa Constantino (708-715) como sinal de poder temporal. Os primeiros assumiam a forma de um cone alto e acuminado, confeccionado com tecido branco e com uma faixa dourada que circulava a bainha inferior. Este chapéu não se deve confundir com camelauco que se transformou depois em mitra litúrgica. Chegando ao século X, a faixa dourada da tiara vira uma coroa, que no século XIII sustentou uns denticulados na ponta, chamada “regnun”.
Por tal motivo, na morte de um Papa se representava o instrumento da Igreja apenas com a tiara, sem as chaves. Há uma origem comum da mitra, semelhante ao chapéu frigio, usado na corte persa, transformada depois no célebre objeto do imperador de Bizancio. Parece ser usada desde o tempo do papa Constantino (708-715) como sinal de poder temporal. Os primeiros assumiam a forma de um cone alto e acuminado, confeccionado com tecido branco e com uma faixa dourada que circulava a bainha inferior. Este chapéu não se deve confundir com camelauco que se transformou depois em mitra litúrgica. Chegando ao século X, a faixa dourada da tiara vira uma coroa, que no século XIII sustentou uns denticulados na ponta, chamada “regnun”.
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