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terça-feira, 24 de abril de 2012

Os anjos existem



Pela simples razão, independentemente da revelação, o homem pode chegar de algum modo ao conhecimento da existência dos anjos. Com efeito, a existência de seres puramente espirituais não repugna à razão. E um exame da criação, à mera luz do intelécto pode levar-nos à conclusão de que a existência de criaturas puramente espirituais convém à harmonia do Universo, pois assim estariam representados os três gêneros possíveis de seres: os puramente espirituais, acima do homem; outros, puramente materiais, abaixo do homem; por fim, seres compostos, dotados de matéria e espírito — os homens. E a crença comum dos povos, constante em todos os lugares e em todas as épocas, sempre afirmou a existência desses seres de natureza superior aos homens e inferior à divindade. Uma coisa, porém, é a mera possibilidade da existência de seres puramente espirituais, e outra é a sua realidade objetiva. A existência dos anjos (e dos demônios, anjos decaídos) seria para nós um problema insolúvel, não houvesse a tal respeito especial revelação divina por meio da Escritura e da Tradição,* que nos garantem a certeza da existência dos anjos. * Tradiçâo, em sentido amplo, é o conjunto de idéias, sentimentos e costumes, como também de fatos que, numa sociedade, se transmitem de maneira viva de geração geração. Em sentido estrito teológico, chama-se Tradição o conjunto de verdades reveladas que os ástolos receberam de Cristo ou do Espírito santo, e transmitiram, independentemente Sagradas Escrituras, à Igreja, que as conserva e transmite sem alteração. Essa revelação foi feita a nossos primeiros pais, e se conservou na Humanidade, por via de transmissão oral pelos Patriarcas. Com o tempo (e também por obra do demônio, sem dúvida), essa revelação primitiva foi-se corrompendo, restando dela meros vestígios no paganismo antigo e no atual. Nas brumas desse paganismo encontramos seres incorpóreos, ora malfazejos ora benignos, quase sempre cultuados como divindades ou quase-divindades. Para preservar o povo judeu da contaminação por essa deformação politeísta pagã, os Autores sagrados, durante largo período, evitaram mencionar nominalmente o espírito das trevas. E, pela mesma razão, não se encontram muitos pormenores no Antigo Testamento sobre a natureza dos anjos e dos demônios, embora sejam mencionados a cada passo. A revelação definitiva só se verifica Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém, a Bíblia não traz toda a revelação sobre o mundo angélico, sendo necessário recorrer à Tradição, Esta, como se sabe, encontra-se recolhida nos documentos dos Santos Padres* e escritores eclesiásticos dos primeiros tempos, assim como nos documentos do Magistério - Papas e Concílio - na Liturgia e nos monumentos da Antiguidade cristã (catacumbas cemitérios, etc.). *Chamam-se Santos Padres ou Padres da Igreja certos escritores eclesiásticos antigos, que se distinguiram pela doutrina ortodoxa e santidade de vida e são reconhecido Igreja como testemunhas da tradição divina. A existência dos anjos é uma verdade de fé,* provada pela Escritura e pela Tradição. A Sagrada Escritura refere-se inúmeras vezes a seres racionais, inferiores a Deus e superiores aos homens; logo, segundo ela, esses seres, que nós denominamos anjos, existem. * Verdade de fé é aquela que se encontra na Revelação e é proposta pela Igreja aos fiéis como verdade que se deve crer. A negação pertinaz de uma verdade de fé constitui a heresia. Essa verdade foi definida solenemente como dogma pelo concílio IV de Latrão (1215): “Deus.., desde o princípio do tempo criou do nada duas espécies de seres — os espirituais e os corporais, isto é, os anjos e o mundo”. De forma igual se expressa o I Concílio do Vaticano (1870).
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

A queda dos anjos maus



DEUS CRIOU OS ANJOS num alto estado de perfeição natural e além disso os elevou à ordem sobrenatural. É de fé que todos os espíritos angélicos foram criados bons.*

*Essa é uma conseqüência obrigatória da verdade de fé, de que todos os espíritos angélicos foram criados por Deus, atestada pelo símbolo niceno-constantinopolitano ( o Credo da Missa), o qual proclama: “Creio em Deus Pai Todo-poderoso, criador ... das coisas visíveis e invisíveis”; essa verdade foi ainda definida nos Concílios IV de Latrão e I Vaticano.

A Sagrada Escritura, com efeito, chama-os “filhos de Deus" (Jó 38, 7), “santos” (Dan 8, 13), “anjos de luz” (2 Cor 11, 14). Entretanto, os próprios Livros Sagrados se referem a “espírito imundos” (Lc 8, 29); “espíritos malignos” (Ef 6, 12); “espíritos piores" (Lc 11, 26); e outras expressões análogas.

Isto indica que certos anjos tornaram-se maus, tiveram sua vontade pervertida. Em suma: pecaram.

A batalha no Céu

“Tu, desde o princípio, quebraste o meu jugo, rompeste os meus laços e disseste: — Não servirei!” (Jer 2, 20).
Este versículo do Profeta Jeremias sobre a revolta do povo eleito contra Deus tem sido aplicado à revolta de Lúcifer. M de rebelião de Lúcifer “Não servirei!” — respondeu São Miguel com o brado de fidelidade: “Quem é como Deus!” (significado do nome Miguel em hebraico).
No apocalipse, São João descreve essa misteriosa batalha que então se travou no céu:
"E houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele; porém estes não prevaleceram e o seu lugar não se achou no céu. E foi precipitado aquele grande dragão, aquela antiga serpente, que se chama o Demônio e Satanás, que seduz todo o mundo; e foi precipitado na terra e foram precipitados com ele os seus anjos” (Apoc 12,7-9).
O próprio Jesus dá testemunho dessa queda: “Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago” (Lc 10, 18). “(O Demônio) foi homicida desde o principio, e não permaneceu na verdade" (Jo 8,44).
FONT:
http://www.fimdostempos.net/anjos_demonios_luta_trevas2.html

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O pecado dos anjos maus



Qual teria sido a prova a que foram submetidos os anjos? E qual teria sido o pecado dos que sucumbiram à prova?

Um pecado de soberba


Acredita-se comumente que tenha sido um pecado de orgulho, de soberba, pois a Escritura diz que “foi na soberba que teve início toda a perdição” (Tob 4, 14).
Santo Atanásio (séc. IV) o afirma explicitamente: "O grande remédio para a salvação da alma é a humildade. Com efeito, Satanás não caiu por fornicação, adultério ou roubo, mas foi o seu orgulho que o precipitou ao fundo do inferno. Porque ele falou assim: "Eu subirei e colocarei meu trono diante de Deus e serei semelhante ao Altíssimo" (Is 14, 14). E é por essas palavras que ele caiu e que o fogo eterno se tornou sua sorte e sua herança”.(Apud Card. P. GASPARRI, Catechisme Catholique pour Adultes. p. 345.)

Em que teria consistido essa soberba?


Segundo São Tomás de Aquino, essa soberba consistiu em que os anjos maus desejaram diretamente a bem-aventurança final, não por uma concessão de Deus, por obra da graça, e sim por sua virtude própria, como mera decorrência de sua natureza. Desse modo, quiseram manifestar sua independência em relação a Deus; eles recusaram assim a homenagem que deviam a Deus como seu criador e desejaram substituir-se a Ele e ter o domínio sobre todas as coisas: ser como deuses (cf.Gen 3,5).


São Tomás faz igualmente referência à seguinte passagem de Isaías — referente ao rei de Babilônia, mas geralmente aplicada a Satanás — para ilustrar o pecado dele e dos anjos maus que o acompanharam na revolta: “Como caíste do céu, ó astro brilhante [em latim: “Lúcifer”J, que, ao nascer do dia brilhavas? ... Que dizias no teu coração: ... serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14, 13-14).


O pecado de Lúcifer e dos anjos que se revoltaram com ele teria sido, pois, um pecado de soberba, ou seja de complacência na própria excelência, com menoscabo da honra e respeito devidos a Deus.
Estes elementos se encontram em todo pecado — explica o Pe. Bujanda — pois quem ofende a Deus prefere a própria vontade, em vez da vontade divina, e nela se compraz.
FONT;

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tem início grande digitalização das obras da Biblioteca Vaticana


Tem início, na Biblioteca Vaticana, a principal iniciativa de digitalização de manuscritos e incunábulos (obras raras que datam dos primeiros tempos da imprensa). O anuncio foi feito ao jornal Vaticano L’Osservatore Romano, pelo Prefeito da biblioteca, Dom Cesare Pasini.


O prelado sublinha que, juntamente com a colaboração da Bodleian Libraries, de Oxford, serão digitalizadas um milhão e meio de páginas das duas instituições, graças ao suporte da Polonsky Foundation.

“Digitalizar significa seja conservar melhor os bens culturais, garantindo um reprodução de alto nível antes da degradação do original, deixando as obras à disposição de um maior número de pessoas”, afirma Dom Pasini. Entende-se a importância de expandir o conhecimento através da digitalização que se percebe que, por exemplo, já a Biblioteca Vaticana tem 80 mil manuscritos e oito mil e 900 incunábulos.

Embora algumas obras já estejam sendo digitalizadas, prevê-se que o projeto tenha uma duração de cinco anos. Dois terços das obras a passarem por esse processo provêm da Biblioteca Vaticana. Ao livre acesso pela internet, pretende-se pôr 800 exemplares.


Font:

terça-feira, 10 de abril de 2012

A essência da verdadeira conversão


conversomateria

Conversão é o movimento de volta a Deus, mudar nosso caminho, é acolher o Evangelho (A Boa Nova), trazer seus ensinamentos para a minha vida, aí está a essência da verdadeira conversão. Nossa conversão deve ter duas disposições, dois fundamentos: o desejo e a vontade de assemelhar-se a Ele (Cristo Jesus), pois fomos criados à sua imagem e semelhança.

O próprio Jesus nos ensina o quanto devemos buscar a nossa conversão logo. No início de sua vida pública vemos esta passagem de suma importância: “Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho.” Mc 1,14-15

É preciso uma decisão, uma escolha neste dia de hoje pela transformação e mudança de nosso coração, de nossas ações, do homem velho para o homem novo; é preciso deixar que o mar da misericórdia de Deus penetre em nossos corações.

“A conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por causa da justiça. Tomar sua cruz, cada dia, e seguir a Jesus é o caminho mais seguro da penitência.” (CIC)

E todo esse processo de conversão traz simultaneamente o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja. É um processo contínuo e muitas vezes doloroso, pois o homem traz em sua origem o pecado original, que mesmo redimido pelo batismo não eliminou a fragilidade e fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao pecado (concupiscência), e por isso somos provados a todo instante para cair em tentação, mas somos auxiliados pela Graça de Cristo que nos convida todos os dias a uma conversão sincera e a purificação de nosso coração, é essa perseverança que nos faz vitoriosos diante de todo pecado e sermos fortes no combate espiritual para chegarmos à santidade e à perfeição.

O homem pela sua liberdade e livre arbítrio se abre a conversão, mas é pela Graça de Deus, o Espírito Santo, os Sacramentos da Penitência e Eucaristia e pela oração diária que essa experiência é vivificada e fortificada, tornando-se cada vez mais eficaz e madura, é quando o homem se deixa encontrar intimamente com seu Deus Criador, Salvador e Santificador que ele estará completamente realizado, preenchido feliz.

Um dos maiores dons que recebemos quando nos convertemos é a graça de pode perdoar, nos libertamos de todo mal que nos escraviza, que nos domina impedindo nosso ato de amor para com o próximo.

E este perdão é verdadeiro, conseguimos perdoar nossos irmãos que estão em nossa volta, perdoar a nós mesmos, perdoar nossos inimigos, nos deixar perdoar por Deus, pois a recusa do perdão, fecha o coração, e sua dureza o torna impermeável ao amor do Pai.

O Perdão dignifica o homem, o faz humilde e sua oferenda diante do altar de Deus é mais valiosa que o ouro e todos os bens preciosos da terra. Deus o cumula de graças e bênçãos pelo seu Espírito Santo fortalece a sua fé e o faz vencedor sobre as dificuldades da vida.

O Sacramento da Eucaristia é a fonte e alimento inesgotável para a fortificação e fidelidade de nosso desejo, pois nela está presente o sacrifício de Cristo que doou sua própria vida para nos reconciliar com Deus e nos devolver o céu.

“O sacramento é fonte visível e eficaz do perdão de Deus, ele nos santifica.”



Polliana F. Aguiar
Consagrada Obra de Maria
Missão Brasília



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domingo, 8 de abril de 2012

O QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE?




A descida do Senhor à mansão dos mortos

Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: ‘Saí!’; e aos que jaziam nas trevas: ‘Vinde para a luz!’; e aos entorpecidos: ‘Levantai-vos!’

Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.

Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.

Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade”.

Paz e Bem!

Fonte: De uma antiga Homilia no grande Sábado Santo - (PG43,439.451.462-463) (Séc.IV).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO NO GRUPO DE ORAÇÃO



I. Conceito

O Ministério de Intercessão é uma das equipes de serviço do Grupo de Oração, sendo assim, todos os que dela fazem parte são participantes do mesmo Grupo de Oração onde fervorosamente louvam, vivem os carismas e ouvem a Palavra proclamada. O Intercessor é um participante assíduo do seu Grupo de Oração!

Durante a Reunião de Oração, os intercessores estão dentro do grupo, participando e vivendo o Pentecostes. Todo servo na RCC, em qualquer esfera, é antes de tudo um participante do Grupo de Oração. Todos os ministérios/serviços nascem e são caracterizados pelo exercício continuado dos carismas nos Grupo de Oração . Portanto todos devem participar permanentemente dele (cf. At 2,42-47).

A equipe de Intercessão é um grupo menor, formado por doze pessoas no máximo, que se reúne semanalmente em outro dia ou horário diferentes da Reunião de Oração, para interceder pelo Grupo de Oração e pelas intenções específicas da RCC.


II. Como formar uma Equipe de Intercessão?

A equipe de intercessão é formada pelo discernimento do Núcleo do Grupo de Oração, assim como as demais equipes de apoio do Grupo.

O núcleo do Grupo de Oração é quem tem o carisma de governo e coordenação e é o responsável por organizar as equipes que vão sendo necessárias para o funcionamento e crescimento do Grupo: acolhida, cura, crianças, intercessão, música, novos participantes, livraria etc. Cabe ao núcleo discernir as pessoas do Grupo que serão chamadas para as diversas equipes.

Os servos do núcleo do Grupo selecionam alguns nomes (ouvindo também sugestões dadas pelos outros servos) e, em sua oração pessoal, ouvem o Senhor e confirmam na Palavra de Deus. Num segundo momento partilham na reunião do núcleo o que o Senhor lhes falou. Os nomes que forem discernidos e confirmados pelos membros do núcleo serão chamados para a equipe de intercessão.

Há critérios humanos que também auxiliam na escolha das pessoas, tais como:

• Ser madura na fé, buscando uma vida de oração pessoal diária;
• Ter vida sacramental (confissão e eucaristia);
• Ser sigilosa e discreta;
• Ser assídua ao GO;
• Ser obediente e submissa à coordenação;
• Ser sincera e humilde;
• Assumir o compromisso de reunir-se semanalmente para a intercessão.

É bom lembrar que o Senhor não olha as aparências, procurando chamar apenas os capacitados, mas Ele vai capacitando os escolhidos!

A vivência e uma caminhada maior na Renovação Carismática também ajudam, mas não devem ser os principais critérios de escolha, pois alguns, pela abertura maior, atingem uma maturidade espiritual e uso dos dons antes dos outros.

A equipe de intercessão recebe notícias e orientações do núcleo e deve tomar parte em retiros e aprofundamentos anunciados na reunião, procurando sempre crescer mais no Espírito Santo e no seu ministério.

Depois de formada a equipe de intercessão, o núcleo do Grupo de Oração deve definir, entre os participantes, quem será o responsável pelas coisas práticas, por exemplo, o local onde deverá ser a reunião, de preferência fixa, o mesmo dia da semana e hora; recebimento de cartas, bilhetes, telefones e pedidos de oração.

III. Desenvolvimento da Reunião da Intercessão

Os membros da equipe de intercessão devem preparar-se antes de ir para a reunião na vivência concreta das práticas espirituais (jejum, meditação do Rosário, leitura orante da Bíblia, Sacramentos da Confissão e da Eucaristia, Oração Pessoal e Adoração do Santíssimo Sacramento).

O local pode ser numa capela, na casa de um intercessor ou numa sala na paróquia. Não há exigência que seja diante do sacrário. O critério de discernimento deve ser a privacidade e a liberdade no Espírito que os intercessores terão no lugar escolhido.

Na reunião da intercessão sugere-se a seguinte sequência:

a) Iniciar com a oração de São Miguel Arcanjo;
b) Orar o Magnificat (cf. Lc 1,46-55), cântico de libertação, pedindo a proteção de Maria Santíssima como mãe e intercessora;
c) Orar clamando a armadura do Cristão (cf. Ef 6,10-17);
d) Pedir o dom da humildade (cf. 2 Cor 10,4-5);
e) Pedir a proteção do Sangue de Jesus sobre nós, nossas casas, famílias, trabalhos, etc (cf. 1 Pd 1,18-19; Rm 5,9).
f) Faz-se então um breve momento com oração de perdão individual orando-se uns pelos outros, para que sejamos um canal sem obstruções.

Obs1.: Ressaltamos, contudo que essas orações não são “fórmulas mágicas”, devendo ocupar um breve tempo inicial da reunião e que só terão eficácia se todos os intercessores estiverem abertos e sendo movidos pelo Espírito Santo de Deus.

Obs2.: A intercessão é uma oração de batalha espiritual, por isso todos precisam do sustento da oração uns dos outros. Mesmo durante a semana podemos recorrer uns ao outros para participar e orar por alguma necessidade pessoal, mas se deve ficar bem claro que, ao iniciar o grupo de intercessão, os interesses pessoais e preocupações ficam de fora, porque nossa prioridade é prestar um serviço aos irmãos. O nosso enfoque passa a ser o Grupo de Oração e as intenções específicas da RCC.

O grupo deve dispor sempre de um tempo para orar, uns pelos outros, por suas famílias, comunidades e ainda, se for o caso, por alguma necessidade ou problema imediato. Esta intercessão é muito importante e para ela deve ser reservar um tempo determinado, tomando cuidado para não absorver o tempo destinado à finalidade principal da reunião: a intercessão pelas necessidades do Grupo de Oração.

g) Depois dessas orações iniciais faz-se um grande louvor e oração em línguas.
h) Em seguida um intercessor apresenta ao Senhor todas as intenções do Grupo de Oração (a Reunião de Oração, o tema da semana, o pregador, os músicos, os demais serviços do Grupo de Oração e os participantes da Reunião de Oração) e as intenções da Rede Nacional de Intercessão (as intenções listadas abaixo), enquanto isso os demais intercessores intercedem orando línguas.
i) Após cada intenção ter sido apresentada ao Senhor, faz-se um grande louvor agradecendo ao Senhor pela sua Misericórdia e Bondade em acolher todos os nossos pedidos.
j) Logo após ora-se em línguas e faz-se um momento de escuta (silêncio) para ouvir o Senhor. Neste momento o Espírito Santo pode revelar uma palavra, uma moção ou profecia relacionadas às intenções que foram apresentadas ao Senhor.
k) Fazer o discernimento e anotar as moções com as confirmações bíblicas se for o caso.

Obs1.: O resultado deste discernimento deve ser anotado e encaminhado para a coordenação do Grupo de Oração se o mesmo se referir a pessoas ou fatos relacionados ao GO. Se não se referir ao Grupo, deve-se encaminhar para a coordenação diocesana do Ministério de Intercessão, que deverá encaminhar para a coordenação que se referir o discernimento. É importante a intercessão ter um caderno com o histórico destas moções e discernimentos.

Obs2.: Quando oramos e escutamos o Senhor, estamos exercendo a intercessão profética. Neste momento devemos fazer uso dos carismas de palavra de ciência, profecia ou sabedoria. Estes carismas são muito importantes na intercessão e, para utilizá-los corretamente, é preciso fazer silêncio e escutar após o momento de louvor ou da oração em línguas. Neste momento o Senhor também pode inspirar uma intenção específica e, neste caso, os intercessores devem interceder por esta intenção após haver o consenso da equipe.

Atenção!
Não é papel da intercessão discernir o andamento do Grupo de Oração, ao qual pertence, mas suplicar e orar pelas necessidades do Grupo de Oração. O núcleo é quem faz o discernimento de como será o andamento do Grupo de Oração.

l) A Reunião da intercessão deve terminar com louvores e orações de ação de graças, crendo que todas as orações já chegaram diante de Deus. O tempo de duração da reunião da intercessão deve ser entre uma hora e meia e duas horas.

IV. Frequência à Reunião da Intercessão

Assim como nas reuniões do Grupo de Oração, os intercessores não devem faltar também às reuniões da intercessão. O dia e a hora do grupo de intercessão devem ser respeitados e levados a sério. A intercessão é um ministério de vida: a pessoa continua a interceder mesmo fora das reuniões, em sua vida diária, em meio aos afazeres. Se um servo (a), mesmo sendo bom (a) intercessor (a), tem dificuldades em frequentar a reunião do Grupo de Oração e/ou a reunião da intercessão, ele (a) não deve continuar na equipe de intercessão.
Naturalmente doenças, viagens, prioridades de estado (família, estudos) fazem parte da vida dos intercessores, acarretando por vezes ausências que não podem ser vistas como infidelidade à aliança. Contudo, se se fizer necessária uma ausência prolongada, deve-se pedir licença da equipe. Nesses casos deve-se buscar auxílio para o discernimento tanto para o afastamento quanto para o retorno.

Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão RCCBRASIL



INTENÇÕES PARA ESTE MÊS

1. Pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, pelos bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos (as).

2. Pelos seminaristas. Para que neste período de formação sintam seu chamado confirmado.

3. Pelo Presidente Nacional da Renovação Carismática Católica, Marcos Volcan, e pela sua família.

4. Pelos Grupos de Oração da RCC no Brasil e pelos seus coordenadores e servos.

5. Pelo coordenador diocesano e estadual da RCC em cada diocese e estado do Brasil.

6. Pela unidade da RCC em todo Brasil, estados, Grupos de Oração, equipes de serviço e todas as diversas expressões carismáticas.

7. Pelo Serviço Internacional da RCC (ICCRS), prestado por seus membros, e pelo Conselho Latino-Americano (CONCCLAT), para que o Espírito Santo dirija os projetos e orientações do nosso movimento.

8. Pelos Programas de TV da RCC: Celebrando Pentecostes, na Canção Nova, e Renovação em Ação, na Século 21. Pelo Portal da RCC na Internet.

9. Pelos nossos Projetos de evangelização, entre eles: Semana Missionária e Casas de Missão (Breves, Afuá, Canas e Pelotas).

10. Por todos os colaboradores dos projetos da Construção da Sede Nacional e Semeando a Cultura de Pentecostes.

11. Pela construção de nossa Sede Nacional.

12. Pelos funcionários e pelas necessidades do Escritório Nacional da RCCBRASIL.

13. Pelo Encontro Mundial de Jovens e pelo XXX Congresso Nacional da RCC que acontecerá nos dias 10 a 15 de julho em Foz do Iguaçu/PR.

14. Para que cada membro da RCCBRASIL se abra à moção da Reconstrução de sua vida espiritual e de sua identidade.

15. Pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para que objetivem os valores cristãos e respeito à vida desde sua concepção, nas tomadas de decisão.


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terça-feira, 3 de abril de 2012

INDULGÊNCIA PLENÁRIA NO TRÍDUO PASCAL


Durante o santo Tríduo Pascal (Quinta-feira santa, Sexta-feira santa, Vígília Pascal)

podemos ganhar para nós ou para os fiéis defuntos o dom da Indulgência Plenária se

realizarmos algumas das seguintes obra estabelecidas pela Santa Sé.


Obras que gozam do dom da indulgência pascal:



Quinta-feira Santa -

1. Se durante a solene reserva do Santíssimo, (adoração do Santíssimo Sacramento) que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico "Tantum Ergo" ("Adoremos Prostrados").

2. Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.




Sexta-feira Santa - 15 horas

1. Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.




Sábado Santo -

1. Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.

Vigília Pascal - 21 horas

1. Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.




Condições:

Para ganhar a Indulgência Plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:

A. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.

B. Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.

É oportuno assinalar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Convém, não obstante, que se receba freqüentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência Plenária.

A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria; mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção


Fonte: http://catolicostradicionais.blogspot.com.br/2012/04/o-santo-triduo-pascal-e-indulgencia.html

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Semana Santa - grande retiro espiritual


Semana Santa
é o período que celebra a subida de Jesus Cristo
ao Monte das Oliveiras, a sua crucificação e a sua ressurreição.

No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, é que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Assim a sexta-feira se recorda a morte de Jesus Cristo, o sábado é o dia de luto e o domingo, a festa da ressurreição.

A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, celebra-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do Ano Eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.

A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do Ano Litúrgico.

Fonte: wiki.canção nova
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